Procurando uma maneira especial de celebrar a História Bíblica da Páscoa com sua família, alunos ou comunidade religiosa? Preparamos um material exclusivo para ajudá-lo a compartilhar esta importante celebração do calendário cristão.
Ao final deste artigo, disponibilizamos um conjunto gratuito de Páginas para Colorir em PDF. Este material educativo ilustra cronologicamente a jornada de Jesus durante a Semana Santa, desde Sua entrada triunfal em Jerusalém até Sua gloriosa ressurreição e os encontros com os discípulos após Sua vitória sobre a morte.
Domingo de Ramos e a Purificação do Templo
O Domingo de Ramos marca o último domingo da Quaresma e o início da Semana Santa. Neste dia, celebra-se a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento profundamente significativo que antecedeu Sua crucificação. Segundo os evangelhos, a multidão O recebeu com grande alegria, estendendo suas capas pelo caminho e agitando ramos de palmeiras, enquanto proclamava: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor!" (Mateus 21:8-9)
No dia seguinte, na Segunda-feira Santa, Jesus realizou um dos atos mais marcantes e corajosos de Seu ministério: a Purificação do Templo. Ao encontrar o local sagrado transformado em mercado comum, com vendedores e cambistas operando livremente, Jesus demonstrou Seu zelo pela santidade da casa de Deus: "Minha casa será chamada casa de oração, mas vocês estão fazendo dela um covil de ladrões" (Mateus 21:13).
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Jesus Ensina no Templo e Maria Unge Seus Pés
Nos dias que antecederam sua crucificação, Jesus dedicou-se ao ensino no templo de Jerusalém, confrontando a hipocrisia religiosa e chamando o povo ao arrependimento. Em Mateus 23:23, sua repreensão aos líderes religiosos foi contundente: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas."
Neste período, um momento especialmente significativo ocorreu quando Maria de Betânia ungiu os pés de Jesus com nardo puro, um perfume de alto valor, enxugando-os com seus cabelos. João descreve a cena: "Então, Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento" João 12:3. Diante da crítica de Judas Iscariotes sobre o suposto desperdício, Jesus respondeu: "Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto" (João 12:7).
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Santa Ceia
Na Quinta-feira Santa, Jesus celebra a Páscoa judaica com seus discípulos, transformando-a em um momento eterno ao instituir a Santa Ceia. Ao tomar o pão e o cálice, Ele estabelece um novo significado: "Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim" e "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês" (Lucas 22:19-20). Este ato simboliza o sacrifício que faria na cruz, convertendo uma tradição judaica em um memorial sagrado para todos os cristãos.
Durante esta mesma ceia, Jesus lava os pés dos discípulos, tarefa normalmente reservada aos servos. Conforme registrado no Evangelho de João, este gesto transcende o simbolismo, tornando-se um exemplo prático de amor e serviço. Suas palavras reforçam este ensinamento: "Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros" (João 13:14), convidando seus seguidores a adotarem uma vida de serviço ao próximo.
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Jardim do Getsêmani e a Traição de Judas
Na noite da traição, Jesus e seus discípulos foram ao Getsêmani, um jardim próximo ao Monte das Oliveiras, onde Ele viveria um dos momentos mais intensos de Seu ministério. Em Mateus 26:36-38, lemos:
"Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse aos seus discípulos: 'Sentem-se aqui, enquanto vou ali orar.' Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. E então lhes disse: 'A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal; fiquem aqui e vigiem comigo.'"
Jesus se afastou para orar sozinho, prostrando-se com o rosto em terra: "Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém, que não seja como eu quero, mas sim como tu queres." (Mateus 26:39).
Foi neste momento que Judas Iscariotes chegou com uma multidão armada enviada pelos principais sacerdotes. "Ora, o traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo: 'Aquele a quem eu beijar é ele; prendam-no.' Dirigindo-se imediatamente aJesus, Judas disse: 'Salve, Mestre!' e o beijou." (Mateus 26:48-49)
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A Crucificação e Ressureição
A crucificação e ressurreição de Jesus marcam o ápice da mensagem cristã. Condenado injustamente, Jesus foi crucificado entre dois malfeitores no Calvário. Em um ato de compaixão, respondeu ao pedido sincero de um deles: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23:42-43).
Três dias depois, mulheres encontraram o túmulo vazio e anjos anunciaram: "Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou" (Lucas 24:5-6). Esta ressurreição confirma Sua divindade e oferece vida eterna aos que creem.
Jesus então apareceu aos discípulos, trazendo paz e uma nova missão. Disse-lhes: "A paz seja convosco!" e "Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio" (João 20:20-23). Estes encontros confirmam Seu amor e autoridade, chamando-nos a continuar Sua obra de reconciliação.
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