O Primeiro Reinado (1822-1831) foi o período inicial do Brasil independente, caracterizado pela consolidação de um Estado sob uma monarquia constitucional. Dom Pedro I exerceu papel central nesse processo, enfrentando resistências regionais e questões estruturais herdadas do período colonial. A necessidade de legitimação interna e reconhecimento internacional da independência levou a negociações mediadas pela Inglaterra, culminando no reconhecimento por Portugal em 1825.

Ao contrário das demais ex-colônias espanholas, o Brasil não enfrentou longas guerras de independência, preservando sua integridade territorial e estabelecendo prontamente um governo monárquico. Enquanto na América Espanhola a fragmentação e os conflitos resultaram em regimes republicanos, o Brasil manteve sua ordem socioeconômica praticamente intacta, evitando a ruptura estrutural experimentada pelos Estados Unidos após sua independência. A manutenção da monarquia, em contraste com a onda republicana na América hispânica, foi uma decisão deliberada, alinhada aos interesses das elites agrárias e mercantis escravistas.

A continuidade da escravidão, do latifúndio e da dominação aristocrática demonstrou a ausência de transformações profundas na sociedade brasileira pós-independência. O Primeiro Reinado, portanto, consolidou um arranjo político e social conservador que influenciaria longamente a trajetória do Brasil independente, restringindo a efetiva participação popular na vida política do país.

Dom Pedro I e a Monarquia no Brasil Independente

A proclamação da Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 marcou a ruptura formal com Portugal. O processo de consolidação do Estado soberano, no entanto, foi complexo e permeado por tensões internas e externas. Diferentemente da maior parte da América Latina, que adotou modelos republicanos, o Brasil manteve uma monarquia constitucional – uma escolha que refletia os interesses das elites agrárias, escravistas e mercantis. Esse arranjo político resultou da combinação entre herança colonial, influência portuguesa e necessidade de estabilidade em uma nação vasta e diversa.

DEBRET,Jean-Baptiste. A Coroação do Imperador dom Pedro I do Brasil, 1822.
DEBRET,Jean-Baptiste. A Coroação do Imperador dom Pedro I do Brasil, 1822.

Nesse cenário, Dom Pedro I tornou-se figura central. Como primeiro imperador, enfrentou o desafio de equilibrar as demandas liberais por maior participação política com as pressões dos setores conservadores, que buscavam manter seus privilégios econômicos, especialmente a escravidão e o latifúndio. Essa tensão entre forças opostas fez do Primeiro Reinado (1822-1831) um período de instabilidade, no qual o imperador lutava para consolidar sua autoridade e preservar a unidade territorial do jovem país.

Em suma, o reinado de Dom Pedro I e a escolha pela monarquia representaram um projeto político que priorizou a manutenção da ordem socioeconômica – baseada na escravidão e no latifúndio – em detrimento da expansão dos direitos políticos e da participação popular. Embora a independência tenha garantido a soberania formal do país, a estrutura institucional desse período inicial consolidou um modelo de poder concentrado e excludente. Esse legado do Primeiro Reinado, caracterizado pelo embate entre aspirações liberais e interesses conservadores, deixou marcas profundas no desenvolvimento político brasileiro.

Dom Pedro I e a Questão do Tráfico de Escravos

A independência do Brasil em 1822 trouxe desafios diplomáticos, destacando-se a questão do tráfico de escravos. Dom Pedro I, buscando reconhecimento internacional, encontrou na Inglaterra uma aliada exigente. O comércio de escravos gerou tensões entre o Brasil, dependente da escravidão, e a Inglaterra industrial, contrária ao tráfico.

A Inglaterra, potência global do século XIX, opunha-se ao tráfico negreiro por razões morais e econômicas. O sistema escravista brasileiro conflitava com o trabalho assalariado britânico, e a pressão pela abolição servia tanto ao humanitarismo quanto aos interesses comerciais ingleses.

Dom Pedro I enfrentava um dilema: precisava do apoio inglês para legitimar a independência, mas também lidar com elites locais escravistas. Os tratados para abolir o tráfico geraram forte oposição interna. Sua resposta autoritária para garantir os acordos enfraqueceu seu apoio político.

A crise se aprofundou com a persistência do tráfico ilegal e pressões inglesas. O desgaste político, somado a outros conflitos, contribuiu para sua abdicação em 1831.

Guerras e Conflitos

Durante os primeiros anos do Brasil Império, o país enfrentou desafios significativos que moldaram sua trajetória política e territorial. Dois eventos destacados nesse período são a Confederação do Equador e a Guerra da Cisplatina. Ambos refletiram as tensões internas e as disputas territoriais que influenciaram diretamente a estabilidade do governo de Dom Pedro I, contribuindo para sua eventual abdicação. Este artigo explora as causas, os principais acontecimentos e as consequências desses dois episódios históricos.

Confederação do Equador

A Confederação do Equador foi uma revolta separatista que eclodiu em 1824 no Nordeste do Brasil, com epicentro em Pernambuco. O movimento emergiu como resposta ao governo centralizador de Dom Pedro I, aos impostos excessivos e à falta de autonomia regional. Inspirados pelos ideais liberais e pela Revolução Pernambucana de 1817, os líderes do movimento buscavam a descentralização política e o estabelecimento de uma república.

O Exército Brasileiro combatendo as tropas Confederadas em Recife, capital da província de Pernambuco, 1824.
O Exército Brasileiro combatendo as tropas Confederadas em Recife, capital da província de Pernambuco, 1824.

Entre seus principais líderes destacaram-se Frei Caneca e Manoel de Carvalho Paes de Andrade. Eles utilizavam periódicos como o "Senhor da Liberdade" e "Títulos Pernambucanos" para disseminar suas ideias e mobilizar a população contra o governo imperial, personificando a resistência das elites locais à centralização do poder.

A revolta, iniciada em Recife, expandiu-se rapidamente para Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Os rebeldes proclamaram a independência dessas regiões e propuseram a criação de uma república federativa. No entanto, a Confederação do Equador enfrentou forte oposição do governo central, que enviou tropas para suprimir o movimento.

Em setembro de 1824, as forças imperiais retomaram Recife e reprimiram violentamente a revolta. A captura e execução de Frei Caneca simbolizaram a vitória do governo central sobre o movimento separatista. A repressão à Confederação do Equador demonstrou tanto a determinação de Dom Pedro I em manter a unidade nacional quanto o crescente descontentamento regional que se intensificaria nos anos seguintes.

Guerra da Cisplatina

A Guerra da Cisplatina (1825-1828) originou-se na disputa pelo território da Cisplatina, região que hoje corresponde ao Uruguai. Anexada definitivamente pelo Brasil em 1816 durante o Período Joanino, a Cisplatina tornou-se alvo de reivindicações das Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina). A insatisfação local crescente e o anseio por autonomia culminaram na declaração de independência da região em 1825, que se uniu às Províncias Unidas, desencadeando o conflito.

A guerra caracterizou-se por batalhas intensas e prolongadas, que desgastaram economicamente o Brasil. O conflito envolveu não apenas embates militares, mas também disputas diplomáticas, com a Inglaterra atuando como mediadora. A duração do conflito, de três anos, evidenciou a complexidade das negociações e a resistência das partes envolvidas.

BLANES, Juan Manuel. O Juramento dos Trinta e Três Orientais, 1875-1878. Representa o juramento de libertar a Província Oriental do domínio brasileiro ou morrer. Os Trinta e Três Orientais, liderados por Juan Antonio Lavalleja, eram um grupo de revolucionários exilados que buscavam a unificação do território.
BLANES, Juan Manuel. O Juramento dos Trinta e Três Orientais, 1875-1878. Representa o juramento de libertar a Província Oriental do domínio brasileiro ou morrer. Os Trinta e Três Orientais, liderados por Juan Antonio Lavalleja, eram um grupo de revolucionários exilados que buscavam a unificação do território.

A Guerra da Cisplatina encerrou-se em 1828, com a mediação britânica resultando na criação da República Oriental do Uruguai. O Brasil teve de reconhecer a independência da Cisplatina, perdendo um território estratégico e valioso. Além da perda territorial, a guerra provocou graves impactos econômicos, agravando a crise financeira que já afligia o governo de Dom Pedro I.

Os eventos da Confederação do Equador e da Guerra da Cisplatina abalaram profundamente a estabilidade do governo de Dom Pedro I. A repressão à Confederação do Equador revelou a insatisfação das elites regionais e sua resistência à centralização do poder, enquanto a Guerra da Cisplatina agravou a crise econômica e comprometeu o prestígio do imperador. Esses fatores, somados a outros descontentamentos populares e conflitos sociais, levaram à deterioração da imagem de Dom Pedro I e à erosão do apoio político necessário para manter seu reinado.

A Dissolução da Assembleia Constituinte e a Constituição de 1824

A elaboração de uma Constituição foi crucial nesse processo. A Assembleia Constituinte de 1823, composta por representantes das províncias, buscou criar uma Carta Magna que limitasse o poder imperial e ampliasse a representação política. As divergências entre imperador e deputados logo se revelaram irreconciliáveis: os constituintes defendiam um regime mais liberal, com clara separação de poderes e maior controle legislativo, enquanto Dom Pedro I insistia em manter suas prerrogativas, incluindo o poder de dissolver a Assembleia. Sob a liderança dos irmãos Andrada, a Assembleia visava estabelecer uma monarquia constitucional com poderes limitados do imperador e maior participação política, alinhando-se aos ideais liberais. O impasse atingiu seu ápice quando os deputados defenderam maior controle do Legislativo sobre o Executivo.

Em novembro de 1823, Dom Pedro I respondeu com medidas autoritárias: dissolveu a Assembleia Nacional Constituinte e exilou a maioria dos deputados opositores, incluindo os irmãos Andrada. Essa ação, além de eliminar seus adversários diretos, provocou reações violentas em diversas províncias — notadamente a Confederação do Equador em Pernambuco. A dissolução da Assembleia e a posterior outorga da Carta Magna evidenciaram o profundo desafio de equilibrar interesses conservadores e liberais no país recém-independente.

Constituição do Império do Brasil, de 1824.
Constituição do Império do Brasil, de 1824.
Constituição do Império do Brasil, de 1824.
Constituição do Império do Brasil, de 1824.

Após a dissolução, Dom Pedro I elaborou a Constituição de 1824 de forma autocrática, apoiado por seus conselheiros próximos. A nova Carta Magna estabeleceu um regime centralizado e conservador, instituindo o Poder Moderador, que permitia ao imperador intervir nos outros poderes e manter o controle governamental. É importante ressaltar que essa constituição foi imposta — outorgada — sem o apoio dos representantes originalmente escolhidos para escrevê-la, uma vez que a Assembleia Constituinte foi fechada após a Noite da Agonia e o Projeto da Constituição da Mandioca foi abandonado.

Principais resoluções da Constituição de 1824:

  • Monarquia Constitucional Hereditária:
  • Regime centralizado e conservador
  • Poder Moderador: permitia ao imperador intervir nos outros poderes e manter controle do governo
  • Voto censitário: restrito às classes mais ricas, excluindo a maior parte da população livre e todos os escravizados
  • Estabeleceu uma monarquia hereditária
  • Divisão em 4 poderes:
    • Executivo: exercido pelo imperador e ministros
    • Legislativo: Câmara dos Deputados e Senado
    • Judiciário: juízes e tribunais
    • Moderador: exclusivo do imperador
  • Poder Judiciário: juízes nomeados pelo imperador, tendo o Supremo Tribunal de Justiça como órgão máximo
  • Conselho de Estado: até 10 conselheiros vitalícios nomeados pelo imperador
  • Divisão do país em províncias, com presidentes nomeados pelo imperador
  • Catolicismo como religião oficial, com outras religiões tendo liberdade limitada de culto
  • Padroado: determinava que todos os membros do clero brasileiro seriam oficialmente funcionários do Estado.

A Constituição de 1824 estabeleceu os alicerces do Estado brasileiro sob a monarquia constitucional, mas perpetuou um sistema elitista e centralizador que limitava a participação popular e mantinha as desigualdades sociais. O Poder Moderador garantia a Dom Pedro I amplas prerrogativas: nomear ministros, dissolver a Assembleia, controlar as Forças Armadas, nomear presidentes das províncias e juízes, entre outras atribuições. Este poder tornou-se o principal instrumento político do império, consolidando uma forma centralizada de governo.

A Carta Outorgada de 1824 manteve duas características essenciais: restringia severamente a participação política da maioria da população e dos grupos sociais menos favorecidos, preservando o caráter elitista da "Constituição da Mandioca", e concentrava os poderes nas mãos do imperador, distanciando-se significativamente do anteprojeto de Antônio Carlos.

Processo de Abdicação

Durante a década de 1820, Dom Pedro I enfrentou uma crescente resistência ao seu governo no Brasil. A insatisfação política aumentava devido ao autoritarismo, à limitada participação das elites regionais e às constantes crises econômicas. Além disso, as tensões entre brasileiros e portugueses intensificavam-se, fomentando um sentimento nativista que rejeitava privilégios para estrangeiros. A perda da Cisplatina, as dificuldades econômicas e as rebeliões, como a Confederação do Equador, contribuíram para a deterioração da imagem de Dom Pedro I. Sem um apoio político sólido, o imperador decidiu abdicar em 7 de abril de 1831, passando o trono para seu filho, Dom Pedro II, ainda criança. Este ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do Período Regencial, onde as elites políticas brasileiras assumiram um papel mais ativo na administração do Estado.

As disputas entre as elites políticas brasileiras, especialmente em relação ao controle da vida política do país, já eram evidentes desde os debates sobre a independência. Essas rivalidades revelavam as tensões entre brasileiros e portugueses diante do poder monárquico. Segundo Lúcia Neves, as desavenças internas da elite intensificaram-se no momento da separação formal do Brasil de Portugal, criando um abismo profundo entre os brasileiros e os portugueses. Dom Pedro I, enfrentando essas questões, adotava uma postura autoritária e centralizadora, mantendo sua influência política mesmo diante de problemas significativos como a crise econômica e a Confederação do Equador.

FIGUEIREDO,Aurélio de. A abdicação do primeiro Imperador do Brasil, D. Pedro I,1910. Pedro I entrega sua carta de abdicação enquanto um cortesão beija a mão do agora Pedro II, seu filho e herdeiro, representando o fim de um reinado e o início de outro.

Nos últimos anos de seu reinado, Dom Pedro I consolidou-se como um governante autoritário, pouco alinhado com os princípios liberais do final do século XVIII. Eventos específicos agravaram sua posição, como a crise econômica crônica causada por investimentos estrangeiros fracassados no Brasil pós-independência e a perda da Cisplatina para a Argentina em 1825, que resultou na formação da República Oriental do Uruguai após três anos de guerra. Além disso, a Noite das Garrafadas, ocorrida em 13 de março de 1831, foi um episódio crucial que evidenciou a insustentabilidade de seu governo. Tentativas de reconciliação, como a criação de ministérios compostos por brasileiros e posteriormente por portugueses, resultaram em confusão política e aumentaram a divisão entre o governo e a população.

Nos primeiros dias de abril, as ruas viviam momentos de grande inquietação: grupos exaltados passaram a defender a necessidade de um governo republicano. A pressão aumentava e, no dia 5 de abril, D. Pedro I constituiu um novo ministério — o Ministério dos Marqueses.No dia 6, desde o amanhecer, numerosos grupos concentraram-se no Campo da Aclamação — local onde D. Pedro fora feito Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. Ali circulavam boatos de represálias do imperador à oposição. Exigia-se o retorno do gabinete formado por liberais brasileiros. À população ali reunida, vieram juntar-se os corpos de tropa sob o comando do brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Na madrugada do dia 7 de abril de 1831, não conseguindo contornar a crise, D. Pedro I apresentou o ato de abdicação ao trono (Figura 3). Naquela mesma madrugada, deixou o palácio sem se despedir do filho de cinco anos, seu herdeiro, mas enviando-lhe posteriormente uma carta na qual dizia:

Meu querido filho, e meu imperador. Muito lhe agradeço a cartaque me escreveu, eu mal a pude ler porque as lágrimas eramtantas que me impediam a ver; agora que me acho, apesar detudo, um pouco mais descansado, faço esta para lhe agradecera sua, e para certificar-lhe que enquanto vida tiver as saudadesjamais se extinguirão em meu dilacerado coração. Deixar filhos,pátria e amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar ahonra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se semprede seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os conselhos quelhe derem aqueles que cuidarem na sua educação, e conte queo mundo o há de admirar, e que me hei de encher de ufania porter um filho digno da pátria. Eu me retiro para a Europa: assim énecessário para que o Brasil sossegue, o que Deus permita, epossa para o futuro chegar àquele grau de prosperidade de queé capaz. Adeus, meu amado filho, receba a benção de seu paique se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver.D. Pedro de Alcântara.A bordo da Nau Warspite, 12 de abril de 1831

A abdicação de Dom Pedro I simbolizou a vitória das forças que desejavam um governo mais liberal e descentralizado, afastando-se do modelo monárquico centralizador. Com sua renúncia, as elites agrárias e outros grupos sociais favoráveis ao liberalismo ganharam vantagem, e durante o Período Regencial, o “partido brasileiro” assumiu o poder. Conforme José Murilo de Carvalho, a transição para o Período Regencial trouxe mudanças significativas na política brasileira, com a exclusão dos aliados do imperador e a ascensão de uma nova elite nas regências. Assim, encerrava-se o primeiro período monárquico brasileiro, marcando o início de uma nova fase na história do Brasil Imperial, onde as elites experimentaram sua primeira verdadeira experiência de poder sem a direção direta de um monarca.

Referências

  • FAUSTO, Boris. História do Brasil / Boris Fausto. - 12. ed., 1. reimpr. - São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
  • MULTIRIO.A Assembleia Constituinte de 1823. Disponível em: https://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/historia-do-brasil/brasil-monarquico/8895-a-assembleia-constituinte-de-1823
  • NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Dom Pedro I. Verbete. In: VAINFAS, Ronaldo (dir.). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
  • NOVAIS, Fernando & MOTA, Carlos Guilherme. A independência política do Brasil. 2ª ed. São Paulo, Hucitec, 1996.
  • PRIORE, Mary Del; VENÂNCIO, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo, Planeta, 2010.
  • SZMRECSÁNYL, Tamás e LAPA, José Roberto do Amaral (Org.). História Econômica da Independência e do Império. São Paulo: Editora HUCITEC, 1996.
  • VIANA, Oliveira. O Ocaso do Império, São Paulo, Cia. Melhoramentos, São Paulo, 1959.
  • VICENTINO, Claudio. História do Brasil / Cláudio Vicentino, Gianpaolo Dorigo. — São Paulo: Scipione, 1997.